domingo, 19 de abril de 2009

Sem Titulo ou Poema Mudo


Na lama

Pobres ratos alucinados
A correrem magros e rotos
Desde os mais limpos gramados
Até os mais imundos esgotos

São a corja da corja da sociedade
Um mundo podre e irreal
Tão real quanto a maldade
Do resto do resto de um animal

Um fétido animal grosseiro
Putrefato em seus anseios
O sujo do sujo de um banheiro
O excremento do mundo a que veio

São eles a lama do limo
O lixo esquecido de recolher
A sujeira dos animais que não estimo
São as almas dos homens a enegrecer.




"Amanhã é outro dia, não é?"


4 comentários:

  1. Esse poema tá lindo! Perfeito! Estou em uma fase um tanto quanto escura, mas indiferentemente, adorei suas palavras. A primeira vez que você me choca, Thai. Apaixonei! *-*

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  2. Intrigante... agente até sente! Dá até pra visualisar a imundice!

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  3. Odeio ratos,dica.Minha vó sempre contava que uma vez,enuquanto dormia,um rato subiu nela a a acordou com lambidas na cara.Nojento. (meus coments são os mais idiotas,bjs)

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  4. ~loliks *-* mtu lokis esse, meu preferido

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