ROTINA
O ar queima os pulmões
Feito brasa incandescente.
O ar queima os pulmões
Feito brasa incandescente.
O braço adormecido é peso inútil
Balança solitário ao lado do corpo.
As pernas amolecem com a sobrecarga
Viro água escorrendo por mim.
A sanidade é um véu que se rasga
E dilacera a carne fresca.
A loucura é um vil desejo
E o medo supremo do amanhã.
Pensamentos que transbordam
Escorrem pelas arestas mal aparadas de mim.
Minha mente é rio de tormenta
Águas turvas que mal tocam o céu.
1, 2, 3, e solta o ar
Lufada de esperança moribunda,
Sussuros entrecortados
Puxa pelo nariz e solta pela boca.
Eu (não) estou bem.
Eu (não) estou bem.
A sanidade é um véu que se rasga
E dilacera a carne fresca.
A loucura é um vil desejo
E o medo supremo do amanhã.
Pensamentos que transbordam
Escorrem pelas arestas mal aparadas de mim.
Minha mente é rio de tormenta
Águas turvas que mal tocam o céu.
1, 2, 3, e solta o ar
Lufada de esperança moribunda,
Sussuros entrecortados
Puxa pelo nariz e solta pela boca.
Eu (não) estou bem.
Eu (não) estou bem.
Fonte: Google Imagens |
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"Viajamos sete léguas por entre abismos e florestas. Por Deus! Nunca me vi tão só, é a própria fé o que destrói. Estes são dias desleais..."