sábado, 12 de março de 2016

Poema da Dependência

Poema da Dependência 


Agarro-me à fina borda de tua presença
Tal qual náufrago ata-se à boia
E em desesperados sussurros
Suplico que não me abandones

De minha garganta seca
Sai o grito emudecido de socorro
Quem ouvirá meu lamento
Quando não estiveres por perto?

Não me deixe a sós, comigo 
Porque sozinha já não sou ninguém 
O medo me paralisa no escuro
E febril, procuro a tua mão 

Talvez tal tarefa seja um fardo
Não pedistes por nada disso
Mas o que posso eu fazer 
Se tua presença se fez essencial?

Meu coração a correr como trem descompassado
Bate trôpego quando não te vê 
E eu sinto tanto a tua ausência 
P R E C I S O  D E  V O C Ê



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"E eu vou dizendo na sequência, bem cliché: Eu preciso de você!"

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