domingo, 20 de junho de 2010

Solidão

É só hoje, e isso passa... só me deixe aqui quieto, e isso passa... amanhã é outro dia, não é? E eu nem sei porque me sinto assim, vem de repente um anjo triste perto de mim. E essa febre que não passa, e meu sorriso sem graça, não me de atenção, mas obrigada por pensar em mim...

Solidão

Meus dedos vagam pelo chão
A espera me faz deitar
É o cansaço do mundo que me atinge
Como se todo ele estivesse sobre mim.
Fecho os olhos e imagens desconexas dançam
Bailam em minha mente, advertindo-me
Eis que você surge, tão assim
Tão você
E eu já não tenho forças pra dizer não
É a certeza que me atinge
Sobe pela frieza que meus dedos tocam
Estou só; sou só
Você é apenas a fumaça que me rodeia
Lufadas de ar que me atingem o coração
Nem bem sei quem és
Como és ou de onde vens
Sei apenas que não estás aqui
E isso é tudo o que eu tenho hoje.
Solidão.


"Me sinto tão só , e dizem que a solidão até que me cai bem..."

6 comentários:

  1. Lindo,Thataa!!!
    Como sempree!

    De fácil compreensão,prende atenção e pra rimar...
    È divão rsrs

    Bjs

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  2. Belíssima poesia, Thainá. Os versos brancos não necessitam da musicalidade das rimas nem das rígidas métricas e estéticas antigas. Mas necessitam, acima de tudo, como qualquer poesia - seja rimada, métrica ou não -, de beleza, sinceridade, e brilho nas palavras. O fulgor é essencial a qualquer palavra poética, por mais negror que ela queira representar.

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  3. Como sempre, muito foda a poesia!

    "Sei apenas que não estás aqui
    E isso é tudo o que eu tenho hoje.
    Solidão."

    beijos!

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  4. Caramba....Parabéns pela inspiração. Lindissssima!

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  5. Triste, alegre........ pensativo!!! As vezes me sinto só, as vezes é bom ficar só......

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