domingo, 21 de agosto de 2016

ANSIEDADE

ANSIEDADE

As paredes se fecham
Sem que a porta abra
O ar pesa
E tudo gira.
Nessa dança desritmada e sufocante
O grito que preciso dar está preso na garganta
Entalado,
Encurralado
Sem um fio de ar que o socorra.
Quem escuta o meu silêncio
Enquanto tremo descontroladamente?
Enquanto gemo desesperadamente?
Enquanto todo o meu ser transpira temor?

Estou só…

A vista escurece
As pernas bambeiam
Os olhos se fecham
A boca resseca
E eu desabo.
E tudo o que sobra é este velho coração
A bater feito louco
Bombeando medo
Por veias onde antes corria sangue.



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"Quem vai saber o que você sentiu? Quem vai saber o que você pensou? Quem vai dizer agora o que eu não fiz? Como explicar pra você o que eu quis?"

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